sexta-feira, 6 de junho de 2008

O sexo na cidade



"Sexo e a Cidade", o filme, já estreou nas salas portuguesas. Todos os críticos respeitáveis já se pronunciaram com uma gorda bola. Nada de admirar. Uma série fantástica, com todos os ingredientes de um quotidiano dinâmico, protagonizado por quatro mulheres de sonho - cada uma à sua maneira -, e com muitas velas ao jantar, sapatos Manolo, táxis amarelos ao virar da esquina, namorados modernos e outros atraentemente fora de moda, e empregos interessantíssimos na mais cosmopolita das cidades, funciona bem numa série em que todos os momentos são perfeitos. Em que a trivialidade tem consistência. Porquê? Porque é assim mesmo. Série é série. Um filme tem exigências que não se compadecem com esta consistente ligeireza. Isto é mesmo assim. Mas, confesso, não estou convencido com as opiniões dos críticos. Vou mesmo ver a merda do filme. Se calhar acabo por concordar com eles. Mas não me apetece nada.