A Sofia Loureiro dos Santos, do defender o quadrado, exerce medicina e resolveu pôr o dedo nas feridas que o Ministério da Saúde abriu.
Eu estou de acordo com ela.
Continua a manipulação política e jornalística em volta dos encerramentos dos Serviços de Atendimento Permanentes (SAPs).
Às notícias que dão conta das contas que os doentes terão que pagar aos bombeiros voluntários para ir à urgência mais próxima, não há ninguém que pergunte se os valores não serão idênticos aos que eram pagos quando os doentes que verdadeiramente necessitavam de cuidados de urgência tinham que ser enviados para o hospital. E também ninguém pergunta quantos doentes verdadeiramente urgentes eram atendidos nos SAPs e quantas situações verdadeiramente urgentes eram tratadas nos SAPs.
Porque essa é a verdadeira questão. Se as populações com os SAPs abertos toda a noite, com um médico e/ou um enfermeiro num local sem capacidade para resolver problemas urgentes de saúde estavam mais bem atendidos ou teriam melhor qualidade e maior brevidade no atendimento.
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