Chistoph Dammann, em entrevista ao Público, parece um homem entusiasmado com o seu trabalho. Foi bom saber isso. Aposta na continuidade. Virtude a que estamos pouco habituados. Aqui, quem inicia um trabalho tenta demonstrar a todo o custo que quem lá estava anteriormente não sabia o que estava a fazer. Dammann falou com Pinamonti. Entenderam-se. Agora é andar para a frente. Ou seja, tratar de conduzir os destinos do único teatro de ópera em Portugal com o entusiasmo e sinceridade que revela nesta conversa com Cristina Fernandes e Pedro Boléo. Às tantas diz: “ Desde que a ópera foi inventada, em Florença, que é cara. Temos de convencer o Estado de que é preciso mais dinheiro, e que nunca se irá ganhar dinheiro com a Ópera. Mas creio que, no São Carlos, estamos no bom caminho”.
Assim parece.
Boa sorte.