Menezes esgotou-se no discurso de abertura do Congresso. Depois limitou-se a esgueirar-se pelos intervalos da chuva. Que foi pouco torrencial, note-se. Até Santana parecia estar amestrado. Para parecer muito dinâmico, convocou uma conferência de imprensa para o fim da tarde. A atitude inédita causou algum espanto. Só comparada com o professor Marcelo nos seus tempos de líder. Mas o rufar dos tambores logo esmoreceu. O novo presidente do PSD limitou-se a fazer uma declaração de amor à Comunicação Social. Está com os jornalistas e podem contar com ele para o que der e vier. Coisa pouca, portanto.
Depois foi a vez da baronesa Manuela revelar disponibilidade para a nova direcção, mas pouca. Menezes arranjou o pessoal possível para o acompanhar. Já não é mau, nos dias que correm. Santana não largou o ombro de Menezes. Já percebemos que PSD saiu hoje dali. Só não percebemos quem será o verdadeiro líder. Santana já não anda vagamente por aí. Agora está ali, e, pelos vistos, não vai sair tão cedo.