Francisco Umbral passou a vida a escrever e a dar opiniões sobre tudo e todos. Fez ficção, ensaio, biografia, crónica. Viveu com o verbo sempre por perto. Passou para o prelo textos notáveis. Carlos Vaz Marques traduziu para português "Mortal e Rosa", um belíssimo e triste documento sobre a tragédia da perda do seu filho, e fez-lhe uma preciosa entrevista para o "Pessoal e transmissível" da TSF.
Umbral é uma das mortes deste verão. Morreu quando os castelhanos estavam chocados com a morte de um futebolista. Parece que ninguém deu pela morte do escritor. Afinal, o infeliz jogador da bola morreu jovem e em combate. Quem quer saber de um chato que passou a vida à volta de uma máquina de escrever?