Um partido político aceita umas massas para melhor se exprimir na campanha eleitoral.
Uma empresa de "campanhas eleitorais" chega-se à frente para fazer o "trabalhinho".
A bagalhoça foi entregue por uma empresa gerida por jovens promissores que vêem na acção uma achega para o seu augurado sucesso. O mais alto graduado do partido diz que não são contas do seu rosário porque na altura não era ele o mais graduado.
E depois há um responsável da tal campanha que se assume como tal, mas que sobre este caso concreto está inocente, culpabilizando um seu companheiro gravemente doente. Entretanto há um outro responsável, a quem foram acrescentadas maiores responsabilidades, que diz que tudo lhe passou ao lado e que da tramóia nada sabia.
Por fim há quem não se convença da generosidade de tais actos, nem da bondade dos seus actores.
Há aqui desonestidade evidente e problemas de carácter.
A responsabilidade não pode ser cega. Nem todos somos surdos-mudos.