Não é de respeito que falamos quando falamos de religião: é de tolerância. Bento XVI pode muito bem não respeitar o que é almejado por todas as outras religiões, mas tem obrigação de saber quando as ofende. As suas palavras não são desabafos de ocasião. O raciocínio bizantino gerador da polémica não é coisa de pouca monta. Ratzinger sabe muito e deve saber o que diz. Logo o que sabe não deve ser exposto levianamente. Provavelmente não foi. Isso é que é preocupante. Andou João Paulo II de credo na boca a pôr água na fervura, para agora vir este papa deitar achas para a fogueira. Condenamos a intolerância quando referimos os atentados em Nova Iorque. É a falta de tolerância que incendeia o Mundo.
JTD