segunda-feira, 7 de junho de 2004

Setúbal apetece

Por estes dias, Setúbal vive dias de interessante divulgação cultural. Há o FESTROIA, com tudo o que o rodeia (Rui Henriques Coimbra, no ano passado, falava na sua habitual crónica no Expresso do cosmopolitismo vivido nesta cidade no período do festival). É verdade. Parece que estamos numa terra de sonhos. O ambiente é de festa, de férias bem passadas. Também o TAS resolveu estrear a sua nova peça, associando-se a estes ares. A estreia é já na próxima quarta-feira. Chamaram-lhe PAISAGEM E OUTROS LUGARES. Os textos são de Harold Pinter. Bem, do resto já falei num post anterior.

Continua em grande estilo, o FESTROIA. Os filmes são porreiros, mas acima de tudo, é a boa onda do convívio entre quem gosta de cinema que nos anima nestes dias felizes. Ontem vi PROTEUS. Um singular filme que aborda o racismo na África do Sul em 1725. A homossexualidade nos campos de trabalhos forçados e a relação entre dois prisioneiros levados à morte por esse crime. Um bom filme. Isento de tabus e de hipocrisias balofas.

Vou continuar atento à festa do cinema, apesar de hoje e amanhã partilhar essa atenção com a estreia da peça do TAS.
Quarta-feira chega a Setúbal o meu amigo António Cabrita, que como habitualmente, vem para contar a história para o Expresso.
Iremos almoçar nas esplanadas da Fonte Nova e conversar imenso sobre os nossos projectos próximos. Isto tudo ilustrado com cinema e teatro pelo meio.

JTD