quarta-feira, 17 de março de 2004

Viva quem canta, viva quem escreve

A história de um homem que escreve o que for preciso. O regresso de um congresso de escritores anónimos em Istambul, leva-o a fazer escala em Budapeste. A lingua húngara, "A única que o diabo respeita", e o enamoramento com a sua professora, fazem-no andar num corrupio entre o Rio de Janeiro e a nova cidade de eleição. Escreve romances, com pseudónimo, que se tornam grandes sucessos. Uma dessas obras é a "autobiografia" de um alemão que aprende português escrevendo no corpo de mulheres nuas.
O retrato de um escritor anónimo que vive dividido entre dois livros, duas mulheres, duas cidades, dois idiomas.
É o novo romance de Chico Buarque.
Vale a pena ouvir a opinião de José Saramago: "Chico Buarque ousou muito, escreveu cruzando um abismo sobre o arame, e chegou ao outro lado. Ao lado onde se encontram os trabalhos executados com mestria, a da linguagem, a da construção narrativa, a do simples fazer. Não creio enganar-me dizendo que algo novo aconteceu no Brasil com este livro."

Titulo: BUDAPESTE
Autor: Chico Buarque
Capa: Atelier Henrique Cayatte, com a colaboração de Rita Múrias.
Edição: Dom Quixote

JTD