domingo, 29 de fevereiro de 2004
Isto de estar vivo ainda vai acabar mal
Umberto Eco faz uma interessante reflexão sobre o prolongamento da esperança de vida. É no DN de hoje. Para "ilustrar", um excerto do final da crónica:
"Os jovens podem pensar que o progresso é aquilo que lhes permite mandarem mensagens por telemóvel ou ir para Nova Iorque em voos baratos, enquanto o facto espantoso (e o problema por resolver) é que eles se tornam adultos - quando as coisas correm bem - aos 40, enquanto os antepassados deles eram adultos aos 16.
Claro que devemos agradecer a Deus, ou às nossas estrelas, vivermos mais. Mas isto deve ser visto como um dos problemas mais dramáticos do nosso tempo e não como uma dádiva evidente por si mesma. Basta ver o que temos de fazer para ganhar a vida hoje em dia..."
JTD