O taberneiro assume que a oposição está a fazer oposição. Afinal não é ele a oposição. Afinal o taberneiro considera-se ele próprio "a situação", ou seja, o primeiro-ministro, como refere o meu amigo José Simões no seu Der Terrorist.
Montenegro já considera o partido fascista um aconchego confortabilíssimo. Esta normalização do fascismo é insuportável. O ambiente é negro. O fascismo combate-se, mesmo quando disfarçado de social-democrata. Novidade: os fascistas absorvem e anulam tudo. Quando o taberneiro for poder, não há social-democracia, nem democracia, nem apoio social para ninguém. O fascismo só tolhe, não partilha nem apoia quem precisa. Apoios só para quem já tem tudo. Eles comem tudo, lembram-se?
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