A senhora que dirige a Europa anunciou que essa região que dirige vai investir duzentos mil milhões de euros no desenvolvimento e regulamentação dessa inteligência rara de que tanto se fala. A criatura que é supostamente vice-presidente daquela casa mal frequentada assombrada por Trump, manifestou-se na Cimeira de Paris contra uma “regulamentação excessiva” que “poderá matar uma indústria em expansão”. Falamos portanto da tão simultaneamente temida e desejada inteligência artificial.
As preocupações da senhora Ursula von der Leyen até se percebem. Tanta inteligência à solta, controlada pelos oligarcas americanos sem escrúpulos — um deles tem como profissão "homem mais rico do mundo" —, capitaneados pelo cretino que se acha o homem mais inteligente do mundo — só mesmo um grande cretino pode achar isso dele próprio —, pode dar mau resultado. Vance já outrora chamou nazi a Trump e confessou desagrado pelos excessos de Dusk. Mas agora leu o novo catecismo que circula pela casa assombrada e resolveu defender a não regulamentação da dita inteligência. O melhor é deixarmos a coisa em roda livre. Dusk e os sábios que o rodeiam é que sabem. É deixá-los trabalhar à vontade. Já sabíamos que a casa assombrada é dirigida por um tonto perigoso e por um espalha-brasas mais perigoso ainda. Agora ficámos a saber que a terceira figura do estado a que aquilo chegou será aquilo que for preciso, isto é: um invertebrado. Perigoso também, claro está.
