Tudo começa com uma imagem. João Francisco Vilhena traz à conversa gente das artes que assim revelam impressões causadas por imagens que lhes passaram pelas órbitas. A imagem é importante porque nos ilustra sentimentos, estimula a curiosidade, emociona, esclarece. Uma imagem pode ser Arte, mas também pode ser apenas informação ou apelo. A imagem é importante porque nos interpela ou incomoda. Mas também regista existências. Foi Susan Sontag que disse: "Tudo existe para acabar numa fotografia".
Leonor Silveira vem da imagem, do cinema, Começou com Manoel de Oliveira tornando-se ela própria imagem icónica do realizador. Mas conheceu as câmaras e as luzes de muitos outros fazedores de fitas. João Botelho, Joaquim Pinto, Luís Galvão Teles e Vicente Jorge Silva também a convidaram para os seus filmes. Esta conversa que Leonor Silveira vai ter com João Francisco Vilhena vai permitir-nos conviver com as imagens que marcaram a actividade da actriz, mas também com os ambientes visuais que mais a impressionaram. O encontro está marcado para a próxima quinta-feira, dia 23, às seis e meia da tarde, na biblioteca da Sociedade Nacional de Belas Artes. Vai ser bom de ver e ouvir.
