Uma casa é uma montanha, mas também é uma sala, um quarto, um chapéu, um casaco, uma cama, uma janela. É um conforto, um fogão, umas pantufas, um chuveiro, um sofá...
Uma casa é um sítio onde quero estar. É o lugar que prefiro para cozinhar, ler, conviver. E quero perceber bem onde estou. Há meninos que não conseguem ver bem com os olhos, mas precisam de perceber como é o telhado que os protege. E querem perceber com todos os sentidos o que é um jardim, e um canteiro e o alpendre da casa. Há um livro que tem textos e desenhos com relevos e linhas salientes que permitem que quem vê mal consiga imaginar como as coisas são. É um livro especial que tem desenhos que nos fazem perceber o que ainda não tínhamos percebido.Este livro foi feito a oito mãos, e a oito olhos, e com todos os sentidos, por quatro mulheres fantásticas: a Filipa, a Letícia, a Fátima e a Yara. Foram elas que vieram conversar sobre o trabalhão que tiveram a fazer este objecto magnífico. Foi emocionante ouvi-las. Aconteceu este sábado, ao fim da tarde, no espaço João Paulo Cotrim, da Casa da Cultura, em Setúbal, em iniciativa da Trienal de Arquitectura de Lisboa, inserida na Festa da Ilustração.
A Festa da Ilustração continua, em Setúbal. Até já.
UMA CASA É UMA MONTANHA É UM CHAPÉU
Edição: Trienal de Arquitectura de Lisboa
Texto: Filipa Tomaz, Letícia do Carmo (Trienal de Lisboa)
Ilustrações e design gráfico: Yara Kono (Planeta Tangerina)
Acessibilidade e conceção tátil: Fátima Alves (Locus Acesso)
Edição: Trienal de Arquitectura de Lisboa
Texto: Filipa Tomaz, Letícia do Carmo (Trienal de Lisboa)
Ilustrações e design gráfico: Yara Kono (Planeta Tangerina)
Acessibilidade e conceção tátil: Fátima Alves (Locus Acesso)