Parece que é a jornalista Maria João Avilez que vai dar ao badalo com o político Luís Montenegro, amanhã, terça-feira, na SIC. Assim sim, gente desfocada que assim acerta o foco e se entende.
A direita portuguesa, que já não é a mais trauliteira porque entretanto apareceram na linha da frente energúmenos como Bolsonaro, Trump, Putin, Milei, Orban, a quem se juntou o pantomineiro Ventura e outros delinquentes ainda mais toscos e sem ponta por onde se lhes pegue, quer limpar nas televisões e nas chamadas redes sociais — que de sociais pouco têm — a imagem de uma jornalista que não deveria ter passado das crónicas de costumes e de um político que mais parece um ventríloquo da troglodita extrema-direita. O governo PPD/PSD está a esvaziar a agenda da extrema-direita. Ministros incompetentes, muito chegados à inabilidade política, tropeçam nas alcatifas do poder e espalham-se ao comprido embriagados de ideologia extremista. O partido fascista preocupa-se com essa ultrapassagem da direita pela direita. Esta gente é perigosa. A extrema-direita e a direita que a acarinha estão muito longe das políticas sociais que apregoam. Esta direita não é social-democrata coisa nenhuma. Entendem os neoliberais e as suas aplicações "sociais". Respeitam fascistas. Ora, fascistas não se respeitam. Fascistas são esterco. Esterco tóxico. Não são adubo para as boas ideias.