Morreu Bernard Pivot. Habituei-me a persegui-lo desde Apostrophes e Bouillon de Culture, programas televisivos literários que passaram as fronteiras de França. Uma vez, no Bouillon, ficou de olhos esbugalhados quando alguém disse que Fernando Pessoa era um dos grandes poetas de sempre. Virou-se para Eduardo Prado Coelho, na altura adido cultural em Paris: Est-ce vrai ?, pergunta atónito. E os olhos ficam ainda mais esbugalhados quando Eduardo confirma a genialidade de Pessoa. Tornou-se entusiasmado admirador do poeta. Também se dedicou a opinar sobre vinhos. Fez muita coisa. Foi um ser humano de excepção. Único. É um autêntico centro cultural que deixa de existir.
segunda-feira, 6 de maio de 2024
Senhor Cultura
Morreu Bernard Pivot. Habituei-me a persegui-lo desde Apostrophes e Bouillon de Culture, programas televisivos literários que passaram as fronteiras de França. Uma vez, no Bouillon, ficou de olhos esbugalhados quando alguém disse que Fernando Pessoa era um dos grandes poetas de sempre. Virou-se para Eduardo Prado Coelho, na altura adido cultural em Paris: Est-ce vrai ?, pergunta atónito. E os olhos ficam ainda mais esbugalhados quando Eduardo confirma a genialidade de Pessoa. Tornou-se entusiasmado admirador do poeta. Também se dedicou a opinar sobre vinhos. Fez muita coisa. Foi um ser humano de excepção. Único. É um autêntico centro cultural que deixa de existir.