O primeiro-ministro fez escala na Hungria para assistir a um jogo da bola e dar um abraço a Mourinho. Também abraçou o líder da extrema-direita e actual presidente húngaro. Marcelo diz que tudo na boa. Justifica a cena como se da coisa mais natural da vida se tratasse. A malta da bola entende-se. Claro que é a coisa mais natural do mundo desviar-se um avião do Estado para ir ver a bola. É normal: os aviões do Estado devem servir os estadistas. Mas para ir abraçar o mete-nojo do Mourinho?! E assistir a um jogo ao lado de um delinquente político? Depois de tanta balbúrdia por causa de comportamentos lamentáveis, se calhar devia de haver mais cuidado na escolha das viagens. E dos abraços. Digo eu, que não vou em futebóis.