Chico Buarque recebeu finalmente o Prémio Camões. Faltava a assinatura do então presidente do Brasil para que a coisa se concretizasse. Bolsonaro, com o atrevimento que a ignorância lhe cola na cara, não quis assinar. Chico agradeceu a higiene que essa atitude concedeu ao diploma. Agradeceu ao pai o interesse que lhe despertou pela cultura. Agradeceu-nos. Lamentou a estupidez fascista. Sim, é de fascismo que falamos quando falamos de Bolsonaro, Ventura, Salvini e outros trastes que pululam por este mundo infecto. Senhores comentadores e historiadores de pacote: não é preciso estar nos programas eleitorais destes idiotas a palavra fascismo. A ideologia está lá. Vai a votos, como foram todos os velhos fascistas que depois proibiram e dizimaram. São fascistas e querem proibir e tolher atitudes. Logo, nós preferimos chamar-lhes assim, para facilitar e porque é verdade.
Os fascistas são gente má, sem cultura, com um único meio de expressão: o ódio. Chico Buarque é um exemplo de grande cultura e talento. É boa gente.