Apoiantes do primata fascista em que votaram bloquearam estradas logo que as suas tristes moleirinhas registaram a derrota do seu messias.
Os sonsos da direita democrática não tiveram a inteligência de apoiar um democrata contra um fascista. Os liberais mais empedernidos preferem sempre a defesa do egoísmo liberal. Ficaram quedos. Não sei se já perceberam o que esta gentalha — arrivista e violenta — vale. Nada. Não vale nada, esta gentalha estúpida e triste. Combatem a alegria, a cultura e a liberdade. Odeiam pessoas livres. Está a ser assim em muito lado: Foi assim com Trump, nos Estados Unidos e com Duterte, nas Filipinas. E a roda continua a girar com Putin, na Rússia. Erdogan, na Turquia. Kim Jong-un, na Coreia do Norte. Agora Meloni, em Itália, que ameaça tudo o que cheira a civilizado. Mais as tentativas de Le Pen, em França. Ventura, por cá. Os miseráveis franquistas do Vox, em Espanha. Lista resumida, mas mesmo assim preocupante. O número avoluma-se e esfuma-se, conforme os sabores e saberes dos eleitores ou das tomadas de poder. Temos é sempre que contar com a violência de quem é contra a nossa maneira civilizada e solidária de estar. Esta gente é contra nós, os que queremos ser felizes e por isso somos solidários com os que sofrem. Tolhem direitos das mulheres — a misoginia é lei — e de quem trabalha ou não quer o que eles querem. "Corrigem" comportamentos que são direitos: ao corpo, à liberdade individual e à fruição cultural. Não nos respeitam. Nunca. Não são respeitáveis.