sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Aconteceu em setembro



Muito aconteceu neste mês. É o meu mês preferido, se é que o posso dizer assim. Muito do que aconteceu em setembro de vários anos alterou a minha vida. Coisas importantes para mim, e algumas para a humanidade inteira: alegres e tristes. Destaco no entanto, em tempos de agressão pela intolerância fascista, dois casos tristes. O ataque ao palácio do governo do Chile, onde morreu Salvador Allende, e a destruição das torres em Nova Iorque, onde morreu muita gente. Eu estava em Nova Iorque na altura e percebi de perto o drama de muitos seres humanos em desespero. A intolerância fascista e a demência religiosa ditam regras tenebrosas: eliminar incrédulos e desobedientes. Para estas mentes torcidas não cabemos cá todos. Cabem eles, uns com os outros. São poucos os que praticam a demência intolerante, mas não estão sós na apologia daquelas tretas. Já têm uma gente fruste que os apoia e segue. Votam, aplaudem, dão-lhes voz. Cabe-nos a nós combater a agressão. Vamos estar sempre contra esta gente, que nem parece gente.