Foi um fartar vilanagem. Tivemos o azar de ter em primeiro ministro um convicto, empedernido e militante neoliberal. Pedro Passos Coelho falou mesmo em ir além da troika. Ou seja: ajustes e correcções para além do aplicado pela sinistra trindade ajustadora, tornaram-se erros gritantes. Todos percebemos o exagero. Mas a ideologia liberal — nas finanças, não nos costumes — ficou sem freio nem vergonha. Não se percebem os suspiros de alguns pelo regresso de Passos Coelho como grande solução para a direita governar. Ou percebe-se: há quem só entenda o que se passa à sua volta a toque de caixa. Para aí andam marchando e rindo. Parolos.
Fonte LUSA