Este testemunho que agora nos veio parar às mãos é um tratado de benevolência. Um convívio com gente de todas as vontades e feitos. Um deambular por lugares que nos esclarecem a ternura, mas também a revolta. A revolta que nos instala a alegria de um dever cumprido.
“Devemos ser gente, não homenzinhos mulherzinhas, mas sim gente”, disse uma vez José Afonso, seu grande amigo e professor, nas aulas que frequentou no Círculo Cultural de Setúbal, coletividade que funcionou onde hoje está instalada a Casa da Cultura. Vamos recordar estórias entre as paredes do lugar onde muito aconteceu. Este livro é um apelo à dignidade humana. À escolha de sermos gente com os olhos e sentidos bem abertos.
Vamos conversar com José Bandarra na próxima sexta-feira. Oportunidade para muitos recordarem bons momentos da sua existência. Conhecer o passado ajuda a prevenir o futuro, digo eu, mas o José Bandarra está mais dentro do assunto e vai ajudar-nos a perceber isso mesmo.
Até lá.