sexta-feira, 3 de junho de 2022

E a mala tem de condizer com os sapatos, ok?


Esta senhora será muito simpática, mas a ideia de ter súbditos causa-me brotoeja. Sacrificou-se? Anda por ali há muito tempo? E então, a minha avó trabalhou e sacrificou-se desde muito pequenina e nunca se queixou nem pediu aclamações. Como é que é possível haver quem se ache acima dos demais? Como é que é possível que haja quem se subalternize ao ponto de se sentir representado por alguém que não elegeu democraticamente? Alguém, no seu perfeito juízo, desejaria ser representado em Portugal pela tosca criatura que diz ser pretendente ao trono da realeza aqui do pedaço? Um cretino sem eira nem beira? Uma coisa é a rainha ter sido ungida por um deus antidemocrático e por um povo que habita uma ilha a enlouquecer em consonância com um primeiro-ministro louco. Outra coisa é andar o resto do mundo embevecido com aquilo. Vão brincar aos príncipes e às princesas para bem longe.

Nota: adoro a ilha e não passo sem perceber o que se passa em Londres. Aprendi muito com essa frequência, mas o que aprendi não me foi fornecido por subalternos pirosos e ridículos. Que se lixe a monarquia serôdia e triste. Viva a República.