segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

O novo normal de novo


Publiquei aqui este texto — com esta imagem e com o poema do Sérgio. Só mudei o ano — precisamente há um ano. Como permanece tão actual... republico-o. Diz assim:

O NOVO NORMAL | Entrámos em 2021 a pés juntos. Estamos mergulhados na nova realidade. Morremos todos os dias às dezenas. Reagimos. Tomamos medidas. Mandamos às urtigas os negacionistas. Rejeitamos os fascistas que agora fingem cumprir a democracia. Não cumprem. Utilizam-na. O cinismo mais atroz vai alastrar na campanha eleitoral. Um candidato imbecil finge ser o arauto do povo. Provavelmente acredita no que diz. Os idiotas são assim. O fascista saído do partido de Rio deve acreditar na pequenez que apregoa. São assim os anormais desta nova normalidade. O nosso combate faz falta. A nossa normalidade não se ajusta a essa pequenez. O nosso novo normal é outro. É pela ciência. Pela ciência política e pela ciência das descobertas boas. Que se lixem as mezinhas. Que se lixe a política do cinismo populista. Que se lixem os novos fascistas.

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