A ONU assinala este dia — Dia Internacional do Migrante — com a sugestão de olharmos para quem sai da sua terra com olhos de ver e pensar. Quem sai da sua terra porque lá corre perigo é motivo para nos convocar a solidariedade e não o desprezo. Abraçar quem sofre é uma maneira decente de estarmos na vida. "Um homem só deve olhar outro homem de cima para baixo se for para ajudá-lo a levantar-se", disse um dia Gabriel García Márquez.
A solidariedade com quem sofre nunca é excessiva. Quem foge da guerra e da fome não merece sofrer depois acusações de cobardia e irresponsabilidade. Todos podemos estar um dia numa situação idêntica. Imaginem um partido fascista no poder. Imaginem o partido de Ventura no poder. O partido unipessoal que afirma em panragonas propagandísticas: Os outros prometem, eu cumpro". Eu cumpro, não faz a coisa por menos, o alarve egocêntrico. Cumpre o quê, o xenófobo imbecil?
Com o crescimento da extrema-direita na nossa terra, e com a consequente eleição desta coisa para o parlamento, as ideias xenófobas e racistas começaram a brotar como ervas daninhas. Os broncos-parolos apregoam às claras as suas "ideias" bisonhas e tristes como se de grandes ideias de justiça se tratassem. Imaginar que o partido de Ventura pode eleger mais do que um deputado, instalando nas bancadas de São Bento uma legião de gentalha ainda pior — são sempre piores os grunhos que estão atrás dos grandes grunhos — do que o fascista que já lá se senta, é motivo para preocupação. Não é medo o que sentimos, é necessidade de higiene. Higiene pura. Metem nojo, os fascistas do partido do fascista que se senta no parlamento.