Somos nós que moldamos a nossa existência. Obtemos as ferramentas para a confecção do molde. Pelo caminho encontramos pedras soltas, muros, água imbebível. Mas também somos iluminados por talento, sorte, e pela vontade de alterar o suposto destino.
Às vezes falta-nos a coragem para dar o salto em frente. Mas quando ela surge festejamos essa vontade avassaladora. Procuramos a felicidade. Lutamos pelo nosso futuro. Esperarmos acomodados a uma existência sem sentido tolhe-nos a vontade de existir. Agimos, sim. É o que devemos fazer, sempre. Não deixemos nada por fazer. A comodidade hipócrita provoca-nos uma ansiedade infeliz. Quem espera nunca alcança, como desdiz o ditado antónimo. Sejamos impacientes.