quinta-feira, 10 de junho de 2021

A bem da nação









As comemorações que vão assinalar os cinquenta anos da revolução estão a incomodar os que acham que aquilo foi coisa de pouca monta. Um processo que "tirou de lá" uns para dar lugar a outros. No fim das contas são todos iguais, dirão esses doutos detractores. Dizem sempre isso, os palermas.

O inefável e caricato Rui Rio, irritado com tanta festança, arrasa escolhas e despesas, como se comemorar a liberdade fosse como ir ali aos saldos e voltar de mãos a abanar. Ele bem já tinha avisado que não houve em Portugal fascismo nenhum. Este esclarecido e iluminado líder do partido dito social-democrata deve preferir que o aniversário da democracia se sirva na copa, sem preceitos nem festejos. Sem flores, com enlatados ingeríreis e talheres de plástico, que é mais barato. E para presidir à comissão um comissário de polícia. Assim sim, as comemorações ficariam um brinco e os fascistas não se sentiriam ofendidos.

A inenarrável criatura, que ficará conhecida pelas inanidades que alardeia, é líder de um partido que provavelmente terá o grupo fascista do indescritível Ventura como seu aliado. Ficará tudo explicado. Palermas com palermas. Até podem fazer um baile no dia 24 de Abril de 2024, e assim assinalar e comemorar o regime não-fascista que existia antes de 25 de Abril de 1974. Palermas à sala.

Imagens: João Abel Manta "Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar"

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