Três anos sem Júlio Pomar. Na altura da sua morte escrevi aqui assim:
Esta figura em movimento foi desenhada por Pomar em homenagem a José Afonso. Comprei este exemplar de uma edição limitada, em serigrafia, já num tempo em que José Afonso estava muito doente. Júlio Pomar e Costa Pinheiro resolveram ajudar desta maneira, imprimindo trabalhos. Júlio Pomar sempre foi assim: disponível para a solidariedade. Corajoso Antifascista. Impaciente com a estupidez. Foi também um grande artista. Mas disso muita gente vai falar. Limito-me a fazer uma sugestão: olhem bem para os seus trabalhos, visitando sítios que exibam obras suas. Leiam as publicações que se esforçam por encontrar caminhos. Júlio Pomar é um grande português que agora nos deixa. Muito obrigado, mestre.