domingo, 6 de dezembro de 2020

Afinal o natal não é quando um homem quiser


É quando a natureza deixa.

A pandemia não é de esquerda nem de direita. A vacina e a cura também não. Estamos portanto perante uma situação de grande perturbação, mas sem candidatos a culpados. Ainda não se perceberam possíveis consequências. A vida decorre de maneira pouco normal, mas há quem queira um regresso imediato a uma normalidade que não existe. As críticas ao governo e à directora geral de saúde são mato e saem às golfadas de dentro das grutas onde iluminados conhecedores de todas as resoluções se entretêm em trocas de discursos de ódio e insulto. Tentam convencer os incautos de que a pandemia é de esquerda e de que eles resolveriam tudo em menos de um fósforo. Provavelmente recorrendo à caridadezinha, já que serviço público de saúde não faz parte do seu vocabulário de todos os dias. Enfim, não percebo os ataques a quem se esforça. Ou percebo, mas isso agora daria pano para outras mangas, de fatos bem mais escuros, vestidos em gente muito sinistra.

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