sábado, 29 de agosto de 2020

Ebru Timtik


Morreu na prisão. Fez frente ao poder ditatorial de Erdogan. Lutou até ao fim por um julgamento justo. Pela dignidade. Estava há meses em greve de fome. "Mataram a justiça e a consciência", disse Erinç Saçkan, presidente da Ordem dos Advogados de Ancara.

Ebru Timtik é a quarta resistente presa a morrer em greve de fome. Este ano morreram também dois músicos da banda Grup Yorum, que pediam liberdade para os sete membros do grupo presos, e Mustafa Koçak, que lutava por um julgamento justo. Morrer por ideias ainda não é coisa do passado. E parece que há quem queira que seja mesmo o nosso futuro. É preciso não esquecer estas mortes. E é necessário denunciar os autores desta "justiça" sem julgamento sério.
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