Morreu na prisão. Fez frente ao poder ditatorial de Erdogan. Lutou até ao fim por um julgamento justo. Pela dignidade. Estava há meses em greve de fome. "Mataram a justiça e a consciência", disse Erinç Saçkan, presidente da Ordem dos Advogados de Ancara.
Ebru Timtik é a quarta resistente presa a morrer em greve de fome. Este ano morreram também dois músicos da banda Grup Yorum, que pediam liberdade para os sete membros do grupo presos, e Mustafa Koçak, que lutava por um julgamento justo. Morrer por ideias ainda não é coisa do passado. E parece que há quem queira que seja mesmo o nosso futuro. É preciso não esquecer estas mortes. E é necessário denunciar os autores desta "justiça" sem julgamento sério. facebook