quarta-feira, 3 de junho de 2020

O eterno retorno do fascismo


Não podemos deixar passar a simpatia pelo crime. Vemos por aí comentários de apreço. Chocante e criminoso. Fazer a apologia do racismo é crime. Defender o fascismo e o seu eterno retorno como ideal não é salutar defesa de opinião. É crime.  

Trump instalou um clima de ódio ao outro. A todos os que pensam diferente. Trump anulou compromissos civilizados. Rasgou apoios às pessoas conseguidos por anteriores administrações. O verme que ocupa a Casa Branca só pensa no poder. Fez dos EUA uma empresa sua. Acha mesmo que é assim que o país deve ser governado. Trump não faz a América grande. A América não é maior nem menor do que os outros países terrestres. E agora é aquilo em que Trump a tornou: mesquinha, racista, fascista. O partido republicano é um coito de reaccionários ferozes. Todo o avanço civilizacional será castigado. Voltar ao poder absoluto do branco rico é o rumo.
A morte de George Floyd é a consequência de um clima que sempre foi nublado, mas que agora, com Trump, ficou legitimado. O polícia assassino nem foi logo preso. Provavelmente tudo ficaria por ali. É o seu trabalho. Mas foi tudo filmado. O crime chocou o mundo. As atitudes de revolta alteraram a vontade dos responsáveis judiciais daquela empresa a que Trump chama grande país. Trump agiu não desiludindo. Foi um cruel incendiário. O país é grande, de facto, mas não se está a dar bem com a gestão empresarial de firma lucrativa custe o que custar. Trump é um verme. Minúsculo. Mesquinho. Ridículo, mesmo. Mas perigoso.

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