Hoje comemora-se o livro. O livro como objecto de desejo, companhia e vontade de saber coisas.
Pela parte que me toca o desejo de possuir um livro é revelado pelo chamamento da capa. Faço capas para livros há muitos anos. Não me lembro de ter feito capas para maus livros. E espero que os autores não tenham ficado desagradados com o meu trabalho. Confesso que já me vi tentado a comprar um livro seduzido pela capa. Também me acontece nos discos de música — A ECM é irresistível. Este estado mental dissipa-se com a entrada em cena da spotify, mas eu mantenho a nostalgia, e às vezes ainda tenho recaídas. Confesso: sou consumidor, ainda frequento as estantes. Voltemos aos livros. Também consumo, e não encontrei alternativa nos suportes ditos muito inteligentes ligados por fios ou por wireless. Mantenho a ligação profissional: concepção de layout, capa, edição e divulgação. A minha vida nesta vida começou com o convite de António Mega Ferreira para vestir livros do Circulo de Leitores. Depois a moda estendeu-se a outras editoras. E a vida continua.
Neste dia mundial do livro é da gente do livro que me lembro. Escritores, editores, revisores, designers, agentes literários, impressores, promotores, livreiros, leitores. Tenho muitos amigos em todas estas actividades. Bons amigos. Os melhores. E tenho saudades do convívio directo com a malta da Snob, da abysmo, da Culsete — editores e livreiros que insistem na independência e na qualidade e surpresa da inovação — e da Casa Da Cultura | Setúbal, e de todos os leitores e animadores culturais que me animam os dias.
Pela parte que me toca o desejo de possuir um livro é revelado pelo chamamento da capa. Faço capas para livros há muitos anos. Não me lembro de ter feito capas para maus livros. E espero que os autores não tenham ficado desagradados com o meu trabalho. Confesso que já me vi tentado a comprar um livro seduzido pela capa. Também me acontece nos discos de música — A ECM é irresistível. Este estado mental dissipa-se com a entrada em cena da spotify, mas eu mantenho a nostalgia, e às vezes ainda tenho recaídas. Confesso: sou consumidor, ainda frequento as estantes. Voltemos aos livros. Também consumo, e não encontrei alternativa nos suportes ditos muito inteligentes ligados por fios ou por wireless. Mantenho a ligação profissional: concepção de layout, capa, edição e divulgação. A minha vida nesta vida começou com o convite de António Mega Ferreira para vestir livros do Circulo de Leitores. Depois a moda estendeu-se a outras editoras. E a vida continua.
Neste dia mundial do livro é da gente do livro que me lembro. Escritores, editores, revisores, designers, agentes literários, impressores, promotores, livreiros, leitores. Tenho muitos amigos em todas estas actividades. Bons amigos. Os melhores. E tenho saudades do convívio directo com a malta da Snob, da abysmo, da Culsete — editores e livreiros que insistem na independência e na qualidade e surpresa da inovação — e da Casa Da Cultura | Setúbal, e de todos os leitores e animadores culturais que me animam os dias.
Resolvi colocar aqui na montra algumas capas que fiz para livros que gostei muito de ler. Reli agora passagens. Os dois primeiros exemplares aqui retratados esclareceram-me dúvidas neste tempo de bem-estar duvidoso. Os outros reli para esclarecer recordações. Adorei reviver momentos que me fizeram, em outro tempo, avivar sentimentos e atitudes. E não é para isto que vamos às livrarias e temos bibliotecas pessoais?
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