sábado, 23 de novembro de 2019

FASCISMO NUNCA MAIS. É PRECISO FAZER UM DESENHO? | A entrada da extrema-direita no parlamento é preocupante. De um momento para o outro todos estamos a subsidiar movimentos que nos querem tramar a vida. Os programas dos partidos de extrema-direita propõem a anulação de tudo o que nos defende. As políticas propostas são as de um espécie de "salve-se quem puder" sem regras. Ou seja, as regras são as da defesa sem lei do neoliberalismo mais agressivo. O discurso ajustador tem adeptos em quem ficaria na merda se esta gente fosse poder. Os adeptos não dão por nada. Apoiam cegamente o cadafalso. E eles vão alargando influência. Mentem, baralham, confundem conceitos. Fascismo e comunismo são uma e a mesma coisa? Mas que conversa é esta? O que estes pantomineiros classificam como de extrema-esquerda assemelha-se ao seu inverso? Claro que não esclarecem as diferenças: as organizações que definem como sendo de extrema-esquerda são solidárias com quem sofre e lutam pela dignidade das pessoas. A extrema-direita propõe exactamente o contrário. Não somos nós, tenebrosos esquerdistas, que o dizemos. É ler os programas eleitorais. Está lá tudo.
Enfim, a nossa preocupação com a entrada de apologistas do liberalismo sem regras (chamemos-lhes assim), no parlamento, é mesmo preocupante. Mas há mais uma má notícia: estes energúmenos não elegeram apenas um deputado. São dois, pelo menos. E ao percebermos de onde eles vieram ficamos com dúvidas se não estarão por lá ainda mais.
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