domingo, 3 de março de 2019

E UM ESTALO NA CARA, NÃO? | O senhor Neto de Moura, com a recente ameaça a quem o critica, revelou que vive de facto noutro tempo. Um tempo em que o cidadão comum não tinha opinião e os senhores juízes eram o pilar da razão e da Justiça sem a mínima contestação. Contestar ou criticar uma decisão de um juiz é um pecado que deve ser castigado. O senhor Neto de Moura e o seu advogado devem viver no fundo de uma caverna muito profunda. Não percebem o tempo de hoje, daí esta inabilidade. E daí não se entender porque se insiste em mandar o homem para os tribunais. Ele não tem condições para julgar. Isto é o mais simpático que se pode dizer destes pouco iluminados justiceiros. Para sermos justos teríamos que usar vocabulário menos próprio. Ou menos bíblico. E isso deixa estes manhosos espantados e indignados. Ainda não perceberam que vivemos em democracia e que todos os cidadãos e cidadãs têm direitos e deveres. Não perceberam nada. Se percebessem alguma coisa não faziam estas figuras ridículas que ainda os afundam mais.
O texto de Ana Sá Lopes asserta-lhes mesmo na tromba.
Fonte Público
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