OS MISERÁVEIS | Cada um defende os seus interesses. Os trabalhadores, perdão: os colaboradores das empresas e do Estado defendem aumentos salariais e condições de trabalho. Os patrões, perdão, os empreendedores defendem a manutenção da estabilidade das empresas mesmo que isso obrigue os seus colaboradores a viverem miseravelmente. Não sei se esta disputa entre contrários ainda se chama luta de classes. Provavelmente não. O salário mínimo que é proposto não representa nada por aí além. Ser contra a sua aplicação é ser contra a dignidade do ser humano. É de um mínimo de razoabilidade que falamos. E o representante dos empreendedores deveria revelar um mínimo de respeito pelos colaboradores. Há gente que mesmo tendo muito dinheiro não passa de miserável. São outras misérias.
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