AUTOEUROPA E MÚSICA CLÁSSICA | Os comentadores da ala central do comentário político saíram todos para a praça pública. Malta da Auto-Europa: eh pá, cuidado. Vejam lá isso. Olhem que os gajos chateiam-se e ainda bazam. Os notáveis comentadores são uns patriotas do melhor linho. Para eles, os trabalhadores devem aceitar tudo o que a direcção propõe. As pessoas deixavam de ter vida própria. O importante é montar as carroçarias que alimentam a economia pátria. Depois há umas alusões a umas providências. Parece que com outros representantes outro galo cantaria. As coisas não seriam assim. Provavelmente seriam assado. Até o grande estadista Passos Coelho saiu para lançar uma das suas costumeiras atoardas: com ele em primeiro-ministro nunca nada disto aconteceu. As providências e os salvadores da economia não esclarecem o que fariam se fosse a vida deles a ser posta assim na bandeja da desigualdade. Há excepções, é claro. Todas vindas do lado esquerdo dos jornais. Mas eis que surge uma excepção de peso vinda do lado nada comprometido com a festiva esquerda das regalias, como eles dizem. David Dinis fez um comentário sem rancores nem pessimismos. A lucidez não tem ideologia. Apesar de nem sempre se dar por isso.
E daqui abraço a malta da Autoeuropa. Não se agachem.
Fonte Público
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E daqui abraço a malta da Autoeuropa. Não se agachem.
Fonte Público