terça-feira, 15 de agosto de 2017

AND THE SHOW MUST GO ON | Esta criatura transforma tudo em concurso televisivo. Tudo é espectáculo. Não gostou das agressões praticadas pelos nazis, mas não condenou os nazis. Dava mais jeito que fossem emigrantes hispânicos ou muçulmanos a participar no concurso "quem quer ser o maior filho-da-puta", não é verdade? Mas não foram. Foram os seus apoiantes. A malta lá da terra não achou graça às desculpas do júri do concurso, e lá teve de vir o presidente do júri dizer mais coisas. Mais declarações de júri de concurso apalermado. Entretanto, de braços cruzados, em pose mussuliniana, ameaçou a ridícula mas perigosa figurinha coreana. Dois loucos querem convencer-nos de que o mundo entrou num concurso em que as regras são ditadas por eles. Mais recentemente, em pose de cantor romântico em desempenho fatalista, o homem da belíssima cabeleira loura anunciou mais uma possível prestação televisiva na Venezuela. Não percebemos se quer estender o concurso à Hungria, ou à Turquia, mas provavelmente não. Não é o seu target. Os ocupantes daquela casa há muito que a transformaram numa esquadra de polícia, mas este comissário é o mais perigoso que nos habita a memória. É que parece parvo. A vaidade excessiva, aliada à desprevenida ignorância, dá em irresponsabilidade grosseira. Parecem parvos, mas o pior é que são perigosos. Muito perigosos.
Fonte Público
facebook