DE ARROMBA | Até sexta-feira só penso em Festa. E depois de sexta-feira a coisa continua. Vai ser um mês inteirinho em Festa.
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A VOZ DO DONO OU O DONO DA VOZ | Anda por aí um apelo ao boicote à visualização de um programa televisivo informativo onde esta criatura é pivot. A minha resposta ao apelo foi dada antes mesmo da coisa ser sugerida. Não frequento as emissões do rapazola há anos. Nunca me agradaram os entusiasmos exagerados, os esgares aparvalhados, as tiradas ridículas. Também nunca leio os livros manhosos que diz escrevinhar. Nem as crónicas ajavardadas que, segundo dizem, publica por aí. Resumindo: o homem existe, mostra-se e insiste em exibir a merda que faz, mas resvala que nem um patinho numa espécie de couraça que me protege. De qualquer modo, dou as boas-vindas a quem agora percebeu que a criatura não presta para nada. Há sempre uma esperança para a rejeição da estupidez.
SER OU NÃO SER NEOLIBERAL E TAL | A liberdade de se escolher seja o que for é um direito que nos assiste. A gente vai a um restaurante que nos fornece determinada qualidade e requinte e sabe que vai pagar mais do que no sítio habitual. Mas também há quem tenha como sítio habitual o restaurante que fornece determinada qualidade e requinte. Contra isto batatinhas. A escolha é legítima. O que não é legítimo é eu instalar-me como comensal no restaurante requintado, mas achar que todos os clientes que não metem lá os presuntos devem participar na despesa da refeição que me foi servida no sítio requintado onde me refastelei. Provavelmente estou a misturar alhos com bugalhos. E sei que poderia escolher outros exemplos. Mas ocorreu-me este. Bom fim-de-semana.
NOITE MÁGICA | Aconteceu magia na Casa Da Cultura | Setúbal. Luís Gouveia Monteiro e Valério Romão falaram pelos cotovelos. Falaram de relações virtuais, de literatura, de filosofia, de gatinhos em rede e de outras coisas sérias. O humor transbordou. Foi mesmo uma noite mágica.
OS JAGUNÇOS | Os jagunços do PPD/PSD querem reduzir o número de deputados. A proposta parece simpática aos olhos de quem prefere uma democracia com poucos custos, assim uma coisinha mais em conta, não confirmando sequer que essa medida não reduziria por aí além as despesas. O que os apologistas da proposta não percebem ou fingem não perceber é que a única razão que mobiliza os jagunços é a eliminação da Assembleia da República dos partidos que incomodam os jagunços. Um parlamento com dois partidos centralizadores é que era. E já agora sem António Costa ao leme do outro partido centralizador. É que o primeiro-ministro já chumbou a proposta dos jagunços. Um regime dominado por jagunços em delírio não é bom para a democracia. Nada mesmo.