sexta-feira, 13 de novembro de 2015

CONHECIMENTO DO INFERNO | Os infantes apoiantes do partido do governo mostram uma imagem abrangentemente libertadora como se de uma terrífica ofensiva comunista se tratasse. O acossado líder, no seu habitual pouco jeito para as palavras, refere "reviralho" como algo rejeitável, ignorando o verdadeiro significado do termo. Tanta inabilidade — ou será mesmo ignorância? — permite-nos perceber o nível de conhecimento em que se encontra esta gente que nos "protege" de todas as ameaças. As universidades de verão, patrocinadas pela coca-cola — a Farinha Amparo já não se mete nisto —, expõem alunos neste estado. E o estado tem primeiro-ministros paridos de universidades mais preocupadas em sustentar praxes, pelos vistos. Esta gente não sabe nada. O conhecimento é coisa para intelectuais — espécie a abater — que vão ao cinema e ao teatro e a exposições chatas e dispensáveis. E lêm livros com muitas letras. Eles é mais números — os números das suas contas e os que querem impor às contas dos outros. Se o inferno existisse poderia muito bem ser isto. 
Isto é excessivamente mau.
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