NEBULOSO E TRISTE | Passos Coelho veio garantir que há menos nuvens negras no futuro dos portugueses. O primeiro-ministro vê crescer um país mesmo ao lado dele. Mais ninguém vê isso. Só mesmo ele e os seus colaboradores. Estes ajustadores continuam a acreditar no pai-natal. Estes trapalhões já estão na estrada em campanha. Vamos ouvir repetidamente as loas ao crescimento da economia e ao mérito do liberalismo. Vamos ouvir até aos limites da paciência o elogio da austeridade. Vamos ouvir a manteiguice que exalta o esforço dos portugueses. Como se esse esforço fosse voluntário. Como se os portugueses tivessem aceitado o estado de pobreza para salvar a economia dos grandes empresários. Vamos ouvir o exercício do auto-elogio até à náusea. São nauseabundos.
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