TRAIÇÃO E LAMENTO | Vamos lá a ver se eu percebo isto. Passos Coelho, primeiro-ministro do país Portugal, disse em tempos que o melhor que a juventude mais qualificada faz é zarpar para outros países. Agora lamentou o êxodo. Por outro lado, Nuno Crato, o outrora justiceiro em prol das boas medidas para a Educação, defende exames a quem sai das universidades portuguesas. O certificado de formação não chega. Mas também ele pensa agora de maneira um bocadinho diferente e acha que só metade dos professores deve prestar provas. Em que ficamos? Somos qualificados ou precisamos de ser avaliados por uns examinadores sem classificação? Sinceramente não percebo a razoabilidade desta tramóia. Crato pôs muitas condições. Trocou umas palavras sobre o assunto com a UGT. A UGT concordou com o ministro. Na minha escola chamava-se a isto traição. Mas na escola desta gente nem sei o que se lhe pode chamar.
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