quinta-feira, 10 de outubro de 2013

POSSO DIZER A FRASE? | Parecia um concurso, um programa de entretenimento. Só faltou entrar um humorista/surpresa, com umas cenas divertidas, para dar àquilo um ar de talk show menos chato. As perguntas existiram, mas toda a gente sabia a regra - não há reacção de quem pergunta à resposta do actor em cena. É assim uma espécie de teatro à la carte. Logo, o actor tem tudo estudado à partida. Diz o que lhe dá na gana, sem responder coisa nenhuma. O PCP tem razão em protestar. Assistimos a campanha eleitoral pura, em horário nobre, mas em modo programa da manhã. Até Rui Machete iria ali fazer boa figura. O profissional de serviço referiu a elegância dos perguntadores. Foi mais um disfarce na farsa. Elegância não é aquela coisa. Mas percebe-se: era o papel dele. O formato existe em vários pontos do mundo, disseram os que sabem bem o que se faz por esse mundo da ligeireza. Seja. O mundo está minado de programas televisivos disparatados. Foi só mais um.
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