segunda-feira, 9 de setembro de 2013

FAZENDO LISBOA | António Costa encontrou-se hoje com a sua comissão de honra, no belíssimo Pátio da Galé, no renovado Terreiro do Paço. Foi a apresentação da dita. Falaram Sampaio da Nóvoa, Beatriz Batarda, Herman José, Helena Roseta e Costa. Foi bonito. Fui convidado para integrar esta comissão o que, apesar de não ser de grandes honrarias, me agradou. Lisboa melhorou a olhos vistos. As prometidas pequenas obras, tão necessárias nas grandes cidades, fizeram grandes mudanças. Foi-me pedido um texto para a campanha. Disse o que penso da candidatura. Aqui vai:

IDENTIFICAÇÃO DE UMA CIDADE | A gente apoia e vota em quem tem as nossas preocupações, as nossas vontades, os nossos encantamentos. Às vezes a gente engana-se e o voto cai na urna da indiferença. Uma espécie de cesto dos papéis da democracia. Nesses casos a gente arrepende-se mais tarde, precisamente quando percebemos que as grandes benfeitorias prometidas foram cosmética eleitoral de má qualidade. Uma cidade como Lisboa, composta de várias pequenas cidades, requer a atenção permanente dos seus autarcas. E precisa da participação de todos. Estes autarcas conhecem Lisboa. Vivem com ela. Passeiam e divertem-se nela. Encontro com frequência António Costa por aí. Andamos pelos mesmos sítios. Sítios onde a cidade pula e avança, como diria o poeta. Avancemos pois. A dinâmica cultural desta cidade faz dela uma grande capital europeia. É preciso pular contra o marasmo. Sempre. É preciso impedir que a direita, sempre conservadora e serôdia, volte a cobrir salões dourados com a sua cultura de pechisbeque. Lisboa é da sua gente: gente que ostenta esse orgulho no cartão de cidadão e gente que, vinda de outras paragens, se empolga com o gosto e a alegria de viver em Lisboa. Juntos fazemos Lisboa. Pois.
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