terça-feira, 20 de agosto de 2013

CONFISSÃO | Confesso que estou sem pachorra nenhuma para o debate autárquico. Sempre que se aproximam rastreios deste calibre, lembro-me sempre de Manuel António Pina. Recordava ele que, quando lhe apareciam com um abaixo-assinado contra o fascismo, assinava logo. Perguntavam-lhe: mas... não lê? Não, respondia. Se leio já não assino. É o que me acontece com o que se está a passar na política em Portugal. Se me detenho em propostas, argumentos e apoiantes ridículos de candidatos que poderiam receber o meu apoio, tenho logo vontade de bazar daqui para fora. São tantos os dislates, as demonstrações de gosto duvidoso e as opiniões forçadas e sem sentido, que o apetite em apoiar fica próximo de ver as minhas tripas num prato. Mas as eleições existem. E ainda bem. Falaremos mais tarde.
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