Seguro não alinhou na brincadeira de gosto duvidoso de Cavaco. Depois de o próprio Gaspar reconhecer que o seu plano falhou, era no mínimo surpreendente que o homem fosse aprovar o caminho de sempre de Passos Coelho. Só se surpreende com este desenlace quem ainda acredita no pai natal. O que estava em causa não era assim tão simples, como defendeu o então habitante das Ilhas Selvagens. O que estava em causa eram políticas. Ainda bem que ainda há quem não defenda apenas a superior necessidade de se fazerem continhas. Sempre contas de diminuir. Sempre a reduzir no mesmo sentido. E sempre com os mesmos penalizados.
Há no entanto uma pergunta que me assalta: se estamos em crise profunda, se andamos a toque de caixa ao ritmo dos nossos credores, se não temos dinheiro para mandar ladrar um cão de cego, o que é que foi o Presidente fazer para aquele rochedo que ninguém se lembrava que existe?! Tudo bem, mais centena e meia, menos centena e meia, não é por aí que a cagarra vai à malga, mas... e o exemplo?
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