quinta-feira, 18 de julho de 2013

A VOZ DO DONO

A criatura combate como pode. É um extremoso defensor do indefectível. Um valoroso militante do neoliberalismo. As coisas são como são, ou seja, são como ele acha que são. Daí a postura de mestre-escola à antiga. Corrige convidados. Elucida sobre as grandes medidas governamentais. Tal como o Medina das contas de sumir. Tal como o Cantigas das contas de trazer por casa. Estes rapazes de ouvir-por-um-ouvido-e-esquecer-pelo-outro, acham que têm a economia na barriga. E empurram-na para a frente como se as pessoas - as pessoas, gente, ouviram? - não existissem. Ainda há quem os ouça. Há gente dura de ouvido.
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