OS SENHORES COMENTADORES | Comentar está na ordem do dia. Todos somos comentadores em potência. Gosto desta ideia. Todos temos o direito de ter uma opinião e todos merecemos ter um canal para expô-la. As opiniões mais interessantes em que tenho tropeçado tenho-as conhecido nas redes sociais. Mas há os senhores comentadores. Preenchem os espaços públicos encartados profissionalmente. Esforçam-se por ser originais, combativos, justos. Alguns misturam interesses. Outros estão de boa fé. Sem constrangimentos. Vários antigos dirigentes de topo são chamados regularmente à cabine de som: Marques Mendes, Jorge Coelho, Manuela Ferreira Leite, Francisco Louçã, Santana Lopes, Fernando Rosas, Joana Amaral Dias e proximamente José Sócrates. Cada um tem uma forma privada de encarar o estado da nação. Já percebemos que não há alinhamento partidário, mas sim consciência pessoal. Tudo isto é legítimo. Cada um lê o crítico de cinema que comenta os seus filmes preferidos. Cada um atura o comentador político que entender. O que nós queremos é que alguém naquele lugar se lembre de dizer o que nós gostamos de ouvir. Para além de um ou outro dos atrás citados, existem dois comentadores que se podem sentar à minha mesa para um cafezinho: Eduardo Paz Ferreira e Viriato Soromenho Marques. Ou seja, faz parte do meu painel quem já percebeu que esta crise foi criada internacionalmente para nos pôr a ganhar tuta e meia. Grandeza e prosperidade para os grandes. Servidão e sobrevivência para os outros. Os que restam. A maioria. E a senhora chanceler alemã é a manipuladora das marionetas que anseiam por esse trabalhinho. Está comentado.