sábado, 2 de março de 2013

GRANDOLANDO | Há quem não aprecie a necessidade que alguns de nós temos de nunca nos calarmos. Somos uns chatos. Dizemos mal de tudo. É excessivo. Ora bem, se alguém aprova e aplaude o que eu não aprecio, está à espera de quê? Silêncio? Estar calado é ser educado? O que acontece no país e no mundo desperta protestos. Protestamos contra as opiniões bem comportadas de Passos Coelho, Vitor Gaspar, Miguel Relvas, Alexandre Soares dos Santos, Eduardo Catroga, António Borges, Fernando Ulrich e outros lamentáveis empertigados que nem merecem menção. O desprezo desta gente pelas pessoas provoca revolta. O homem do pingo doce, sentado no seu dinheiro e eivado da sua extrema grosseria, classifica de passeata o nosso protesto e desvaloriza a força da nossa canção. Os do governo, taticamente mais civilizados, fingem que nos respeitam. Nada disso. Ficarmos calados perante estas afrontas é delicadeza? Nem pensar. Protestamos contra a indelicadeza destes nababos que nos desrespeitam. Cantamos porque as nossas canções são melhores do que as deles. Até logo.