terça-feira, 29 de janeiro de 2013



ABDICAÇÃO DE BEATRIZ | Não me aquecem nem me arrefecem as vidas de reis, rainhas, principes e princesas. Confesso que não acho graça à expressão "minha princesa" como definidora de afecto. Excessivo republicanismo? Não sei. Quando nasci já a República em Portugal tinha cinquenta anos de agenda. Logo, não sei nem me interessa. Parece-me fantasia absurda. Não imagino famílias ungidas por um ser superior. Não gosto, ponto. Mas confesso que acho graça a esta Beatriz. Ok, o que fez? Que ideias novas trouxe ao mundo? Não tenho resposta. Mas parece-me alguém civilizado e cosmopolita para além do serôdio protocolo monárquico. Se calhar é por causa dos retratos de Warhol. Também não sei.