CÂMARA CLARA | O ministro Miguel Relvas acabou com este programa diário de divulgação cultural, e de reflexão mais extensa, aos domingos, na RTP-2. Chamar-se Câmara Clara não ajudou nada. Relvas detesta coisas feitas de forma clara. Prefere colocar a cultura em câmara ardente. Este governo de cobradores de impostos incute assim um golpe na promoção dos agentes culturais nacionais. Para este rancho de políticos o preço certo de um programa cultural passa pelo seu corte integral. É preciso investir numa diversão mais descontraída. Há por aí concursos bem interessantes que muito entusiasmam o povo. E ter um povo descontraído e alarve dá muito jeito.
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